Relato – Brevet 200 (organizadores) – Campos – 23/03/12 – Fabio Guariglia

Depois da costumeira semana agitada que antecede nossos Brevets e Desafios, finalmente chegou a quinta feira (22/03/12), dia de ir para Campos, pedalar a prova dos organizadores na sexta (23) e participar na organização do Brevet e Desafio no sábado (24). Pedalaríamos a prova dos organizadores eu, Richard, Albert, Martin, Toni e Daniel.

Richard, Martin, Albert e Toni foram para Santo Antonio do Pinhal na quinta de tarde. Eu e Daniel coseguiríamos ir somente na quinta de noite, depois do horário do rush de São Paulo. Havíamos feito reservas para a organização na Pousada Nippon, bem no centrinho de Santo Antonio do Pinhal.

Carro carregado, bike no rack. Sai de casa por volta das 20:30hs, peguei o Daniel no meio do caminho e caímos na estrada. Logo de cara enfrentamos uma situação que já me deixava preocupado. Com previsão de chuva para a sexta feira, já enfrentamos uma imensa tempestade na estrada. Sinal de que a sexta feira realmente prometia ser bem molhada.

Chegamos na pousada por volta das 23:45hs. Descarregamos as tralhas e levamos as coisas para os quartos. Em meu quarto, iniciei todo o ritual que antecede um brevet. Montei e revisei toda a bike, separei as roupas do dia seguinte e arrumei as pequenas tralhas que levo em meu alforge. Neste momento me dei conta do primeiro esquecimento. Meu pneu reserva que sempre levo na estrada! Ficou em casa! Não havia o que fazer a não ser rezar para a Nossa Senhora do Mr. Tuffy e pedir que nada cortasse meus pneus na estrada. Já passei por esta situação 2 vezes nas estradas, e sempre meu pneu reserva me salvou.
Olhei no relógio. Já eram 1:30hs. Hora de dormir visto que acordaria as 5:00hs para largas as 7:00hs. Cadê o sono????!!!! Durante a madrugada a chuva não deu trégua. Hummmm…..

As 5:00hs em ponto estava de pé! Quando desci por volta das 6:20hs, pronto para carregar as coisas no carro e ir para o Castelão, o Richard me disse que largaríamos da própria pousada, e a chegada também seria lá. Ou seja, ao invés de pegarmos todo o trecho de subida já no início do brevet, subiríamos somente a serra velha, ficando os 18km de subidas restantes para o final, depois de quase 190km pedalados. Em minha logística inicial, havia preparado um isopor, que deixaria no carro, no Castelão, com diversas coisas para se alimentar e reidratar depois da primeira metade da prova, no PC2. Com a modificação, o PC2 já não seria mais a metade da prova, e sim por volta do KM 80. Bom, vamos embora! Não há muito o que pensar!

Às 7:00hs em ponto, iniciamos nosso brevet. Temperatura agradável, tempo totalmente encoberto mas sem chuva, tudo molhado por conta da chuva da madrugada.
Durante o primeiro trecho, da pousada até o pé da serra velha, fui girando bem tranquilo. Pela primeira vez desde que comecei a pedalar, pude fazer este trecho curtindo a natureza e as paisagens. Das outras vezes que pedalei nesta região, meu sobrepeso não me permitia apreciar a paisagem. Só podia pensar em respirar, ofegante, sempre afogado. Realmente este brevet é especial! O grande desafio das longas subidas, a natureza, as paisagens! Já me encontrava sozinho na estrada pois cada um foi seguindo em seu ritmo. Em minha cabeça, não poderia forçar no início para ter reservas para o “gran finale” que nos esperava.

As descidas deste trecho necessitavam de grande atenção. Asfalto molhado, trechos com limo e lama. Qualquer descuido poderia fazer eu “beijar o chão”. Neste brevet, em minha MTB utilizei pneus 1.4, os Michelin TransWorldCity. Este pneu possui uma excelente drenagem e roda muito bem. Suas dimensões são bem próximas aos pneus 1.25. Não sei por que em sua especificação consta o 1.4. Com as condições da estrada, fiz muito bem em não utilizar os 1.0 que costumo utilizar na estrada.

Cheguei ao pé da serra velha. Neste momento, estavam a frente o Albert, Daniel e Martin. Estavam para trás Richard e Toni. Entrei na subida, acertei uma relação confortável. Depois de 10 minutos subindo a serra, tive uma outra mostra de como é bom estar 18kg mais leve. O terror da serra, de outras vezes que pedalei este trecho, passou a ser prazer. Os antigos 5, 6, 7 km/h de puro sofrimento se transformaram em 9, 10, 11 km/h de prazer! Naquele momento não poderia estar mais confortável encima da bike (estaria mais confortável somente com mais 18kg a menos).

Assim girei por bastante tempo. Faltando 1,5km para o final da serra, ouvi um leve barulho de pneu rolando no asfalto e corrente girando. Olhei pelo retrovisor em meu capacete e vi o Richard, subindo como um míssil tomahawk. Passou por mim e falou: “Te passei!” e seguiu pedando. Então pensei comigo:”por que não tentar acompanhar o Richard neste trechinho final???”. Passei marcha, subi na bike e comecei a pedalar forte a fim de emparelhar com o Richard. É impressionante como o Richard pedala, seu preparo físico e mental, seu espírito randonneur! Com certeza, para mim, é o melhor randonneur que pedala aqui no Brasil, fonte de inspiração e muito aprendizado, muito mesmo!
Minha tentativa de alcançá-lo foi em vão. Logo ele desapareceu nas curvas da serra. Reduzi marcha e voltei para meu ritmo tranquilo. Logo avistei o portal de Campos. Richard estava lá me esperando. Parei e ele me disse: “Tirei quase 5 minutos de você”. O Richard está em plena preparação para o Rocky Mountain, no Canadá.

Comecei a me arrumar para a descida a frente. Bebi bastante para me reidratar. Richard disse que aguardaria o Toni, que vinha mais atrás e que iria o acompanhando. Segui rumo ao centro de Campos, capivari.

Fiz o primeiro trecho da cidade, passei pela concha acústica, fiz o retorno e então decidi que era hora de parar e fazer um lanche rico em carboidratos. Parei em uma padaria. Quando fui pegar meu porta documento e dinheiro, me dei conta do segundo esquecimento. Havia esquecido meu cartão. Tinha apenas R$10,00 em dinheiro e tinha planos de sacar dinheiro no trajeto. Pensei comigo: “Agora ferrou!!!” Sem comida com certeza não resistiria por muito tempo…….

Pedi 2 pães de queijo e um suco de laranja, R$9,00. Fiquei comendo na porta da padaria na esperança do Richard e Toni passarem, para ver se podiam me emprestar algum dinheiro.
Quando menos espero, passa o Daniel. Não o tinha visto parado em uma padaria um pouco mais atrás. Ele parou então expliquei meu terrível esquecimento. Me emprestou R$20,00 e seguiu. Fiquei mais um tempo, bebi algumas águas e abasteci as caramanholas, mais R$10,00.

Sai da padaria abastecido, alimentado e reidratado, com R$10,00 no bolso. Sabia que não seriam suficientes para todo o brevet. Fiquei na esperança de em breve ser ultrapassado novamente pelo Richard e pedir mais dinheiro emprestado.

Pedalei algum tempo e logo estava iniciando a descida da serra nova. Logo de cara uma placa “OBRAS” e outra “MÁQUINAS NA PISTA”. Avistei um monte de cones e desvio do trafego para apenas uma das faixas. Logo pensei que isto deveria ser bem alertado a todos os randonneurs que pedalariam no dia seguinte.
Passado o trecho obras, a estrada continuava nas mesmas condições que já eram conhecidas. Muitos buracos, irregularidades na pista e no acostamento. Havia neblina. Condições que exigem toda concentração, prudência e não permitem vacilos. Qualquer vacilo ali e poderia sofrer um grave acidente. Segui descendo, sempre segurando no freio para não passar dos 50km/h. Em alguns trechos a vontade era de soltar os freios e descer igual a uma betoneira sem freios. Porém a lembrança de que minha pequena e minha esposa estavam me aguardando em casa, vivo e inteiro, não me permitiu cometer tal imprudência. Terminada a serra, pude relaxar, deixar o stress da descida pra trás e voltar a imprimir o ritmo “mais rápido que eu puder, mais confortável possível”.

Pensei comigo:” Realmente esta descida é algo para se rever nos próximos brevets”.

Na única longa subida deste trecho entre a serra e o castelão, ouvi novamente aquele barulhinho e pneu rolando no asfalto e corrente girando. Olhei no retrovisor e novamente era o Richard “Tomahawk” Dunner. Paramos rapidamente e expliquei a ele minha situação de pura pobreza. Richard me emprestou R$ 50,00. Agora com R$ 60,00 reais no bolso minha alimentação e hidratação estavam garantidas. Disse que o Toni estava mais pra trás e seguimos. Logo ele imprimiu um ritmo forte e me deixou para trás.

Cheguei ao Castelão! 80 e poucos kms pedalados. Lá encontrei Richard, Martin e Daniel. O Albert já havia saído e o Toni estava por chegar. Passados, 10, 15 minutos, Toni chegou. Conversamos todos um pouco. Precisava me alimentar mesmo sem ter fome, me hidratar mesmo sem ter muita sede e me abastecer para o trecho de 50km da Carvalho Pinto até o Frango Assado. Para isto, levei um 3º porta caramanhola, removível, para uma reserva extra.

Comi, bebi, reabasteci e fui ao banheiro tomar um banho “tcheco”. Enfiei a cabeça na pia e deixei a água correr. Estava revigorado e animado para as próximas etapas. Neste horário, o sol ensaiava aparecer e o mormaço já era grande.

Sai por último, 5 minutos depois do Toni. Em minha cabeça este seria o trecho mais chato, devido à monotonia, às constantes subidas longas e descidas curtas e também ao calor, que já mostrava sua cara. Algum tempo depois, ainda antes de cruzar a Dutra, passei pelo Toni que vinha em um ritmo mais tranquilo. Não gosto deste trecho entre o Castelão e a Dutra.

Cruzei a Dutra e segui na Carvalho Pinto. Procurei imprimir aquele ritmo “mais rápido que eu puder, mais confortável possível”. Troquei as lentes amarelas pelas lentes escuras e “pau na máquina”. Rodei algum tempo com um bom ritmo. A esta altura já não conseguia mais beber gatorade, que já estava meio quente e embrulhando meu estomago. A uns 5, 4km do pedágio, percebi que não estava mais conseguindo render e o pedal estava muito desconfortável. Meu ritmo caiu muito. Parei, comi uma cocadinha que havia comprado no Castelão, na esperança que pudesse ser falta de açúcar. Bebi água e voltei a girar, bem desconfortável e suando demais. Parei novamente e comi um biscoito salgado, na esperança de ser falta de sal. Bebi e fui girando até o pedágio, com o mesmo desconforto e baixo rendimento. Parei no pedágio. Um funcionário da EcoPistas, concessionária da Carvalho Pinto, muito prestativo, trocou a água quente de minhas caramanholas por água bem gelada. Bebi as 3 e novamente as abasteci com água gelada. Fui ao banheiro e tomei outro banho “tcheco” na pia. Deixei correr bastante água na cabeça, me lavei inteiro. Fiquei no banheiro por uns 10 minutos me refrescando. Quando sai do banheiro, havia retornado o animo, a força, e estava me sentindo uma outra pessoa. Meu baixo rendimento não era devido à falta de açúcar ou sal. Era o radiador que estava fervendo! Quando o radiador ferve, não há o que se fazer a não ser parar e esperar a temperatura baixar.

Sai do pedágio pedalando forte, pensando em chegar logo no Frango Assado e comer. O corpo pode estar emagrecendo, mas a cabeça ainda continua de gordo. A esta altura estava com bastante fome e a refeição do Frango Assado deveria ser bem completa para suportar a volta e também a serra final. Vim neste trecho pensando em várias comidas gostosas. Pensei no strogonoff que minha sogra prepara, pensei no couvert do Juca Alemão com aquele molho tártaro espetacular, pensei em um paprika schnitzel também do Juca, pensei em um bom rodízio de comida japonesa, pensei em um terrível bigmac, pensei em um belo prato de rigatone recheado com muzzarela coberto com muito queijo ralado, pensei no macarrão de panela de pressão que minha esposa prepara com atum e creme de leite………..nas sobremesas pensei em poucas visto que estou de dieta. Pensei em duas sobremesas que minha santa sogra prepara! Um pavê de maracujá que há tempos não como e também um bom merengue, com bastante suspiros e morangos grandes…………enfim, cheguei ao Frango Assado com 130 e poucos kms pedalados, morto de fome, pronto para destroçar qualquer Buffet e colocá-lo abaixo.

Lá encontrei o Martin e o Daniel, ainda na mesa. O Richard já estava pronto para sair e o Albert já estava na estrada. O Toni ainda não havia aparecido. Fui ao banheiro me limpar e imediatamente fui para o Buffet me servir. Parecia uma criança na Disney sem saber por onde começar. Optei por comer arroz, strogonoff (estava muito bom, mas não comparável ao da minha sogra) e batatas na primeira leva, acompanhado por duas espetaculares latinhas coca cola gelada. Na segunda leva, peguei um pouco de macarrão. Ao terminar estava muito satisfeito e me sentindo bem. Mas faltava algo……não sabia bem ao certo o que. Ao olhar para trás, vi no balcão uma incrível maquina de açaí! Era isso que eu queria! Acabei por mandar um bom açaí com banana. Daniel e Martin resolveram acompanhar. Neste momento chegou o Toni, bem cansado. Tomou uma coca, descansou 5 minutos e comeu uma cenoura ao melhor estilo Pernalonga (!). Uma cenoura????? Vai entender….. . Enquanto nos arrumávamos, Toni já saiu bem alimentado com sua cenoura. Disse que nos encontraríamos em breve pois iria num ritmo bem tranquilo.

Levantamos da mesa e fomos ao caixa pagar a conta. Enquanto esperava na fila, ouvia alguém gritar meu nome. “Fabio, não me deixe aqui!” As vozes vinham da cesta de bolachas. Era um pacotinho de “goiabinhas”, aqueles biscoitos recheados com goiabada. Não podia deixá-lo lá. Poderia ser útil no retorno.

Saímos eu, Daniel e Martin, no início juntos, e com o tempo, cada um no seu ritmo. Como meu ritmo é mais leve que o deles, fiquei mais atrás. Agora vinha fechando o pelotão.

Muito calor na estrada, o polar marcava 42° devido ao forte calor refletido pelo asfalto. Vim girando bem, em um bom ritmo, às vezes bebendo um pouco de água. Com certeza depois do almoço do Frango Assado não precisaria comer durante algum bom tempo. Durante este trecho de volta da Carvalho Pinto, alguns randonneurs que passavam na estrada, rumo a Campos para a largada do dia seguinte, buzinavam.

Com mais ou menos 1 hora de pedal, o tempo fechou rapidamente, nuvens escuras, trovões, relâmpagos e o mundo desabou. Tive tempo apenas de parar a bike, vestir minha capa e ligar toda a iluminação. Subi na bike e sai pedalando, com a visibilidade bem prejudicada. O lado bom foi que qualquer vestígio de calor desapareceu. 15 minutos de chuva forte e logo virou uma garoinha fina. Tirei a capa pois estava ficando ensopado de suor. A uns 6kms antes de cruzar a Dutra, ultrapassei o Toni que também vinha em um bom ritmo.

Cruzei a Dutra e neste momento o relógio marcava por volta de 17:00hs e restavam 16kms até o Castelão. Comecei a fazer umas contas e cheguei a conclusão que pegaria a escuridão bem no meio da subida da serra de Tremembé até Santo Antonio do Pinhal. Isso não era nada bom. Garoinha persistindo em ficar, noite chegando. Cheguei ao Castelão com 190kms pedalados, restando os 18kms finais, o “gran finale”, do castelão até Santo Antonio. Eram por volta de 17:30hs. Parei, me reidratei, comi mesmo sem fome nenhuma e me preparei para sair. Então pensei: “Com certeza vou pegar a escuridão no meio da serra. Vale a pena?” Alguns trechos desta serra não possuem acostamento. Com a garoa, com a noite e possível neblina, ficaria muito arriscado. Um lado de mim dizia: “Vambora!!!!”. Já o outro ponderava: “Já tenho dois brevets 200 neste calendário, não vale a pena o risco!” Estava totalmente equipado, com 3 iluminações traseiras (uma no capacete, uma na parte baixa da bike e outra no alforge) e um farol de 1600 lumens a frente.

Fui ao banheiro, lavei o rosto, olhei no espelho. Com certeza a atitude mais sensata era abandonar por falta de segurança na subida da serra, mesmo que a vontade de continuar fosse grande. Decidi abandonar. Desafivelei o capacete, abri a sapatilha e tirei os manguitos. Voltei para a bike e o Toni havia acabado de chegar. Rapidamente desceu, se alimentou e estava pronto pra sair. Me viu e perguntou por que estava parando. Expliquei a ele meu ponto de vista. Ele ainda tentou com que seguíssemos juntos. Quase fui, mas realmente não me sentia seguro em subir a serra naquelas condições. Com a decisão do Toni em continuar, passei toda a iluminação de minha bike para a bike dele. Toni seguiu. Saiu do Castelão parecendo uma árvore de natal. Assim que saiu, o mundo desabou mais 1 vez. Fiquei preocupado. Agora só me restava comer minhas amiguinhas “goiabinhas”. O Toni chegou em Santo Antonio do Pinhal às 20:29hs, com 13:29hs de pedal, completando com sucesso o brevet. Parabéns Toni! Agora temos que pensar nos 300!

Fui resgatado de carro no Castelão pelo Richard. Assim que chegou, me disse que Martin e Daniel também haviam parado no meio da serra e que ele e Albert haviam completado o brevet antes do anoitecer.
Depois, todos juntos na pousada, pudemos comer uma boa pizza e nos preparar para a organização do dia seguinte.

Fabio Guariglia

5 respostas em “Relato – Brevet 200 (organizadores) – Campos – 23/03/12 – Fabio Guariglia

  1. show de relato ! e…. acho que se estivesse na mesma condição de insegurança (da neblina) na subida da serra, acho que teria desistido também 🙂

    Mandou muito bem ! muito legal o relato !

  2. Legal sua descrição do percurso.
    Cheguei na pousada Nippon na hora da pizza , porém de carro, e estava um pouco ansioso
    para largar no meu primeiro brevet, mais conversei um pouco com vçs, e o Richard disse que as condições de pista e tempos não estavam as piores.
    Fui descansar, pra largar no dia seguinte, fiz um ótimo percurso a maior parte dele em companhia do Edson Morassutti, chegamos ao castelão com 8:36 de pedal.

    É isso ai pessoal, estamos aguardando novos desafios.

    Pernas fortes a todos.
    Wagner – PR

  3. Mandou muito bem, Fabião! Parabéns!

    Pedalou com responsabilidade, insistiu com garra onde achou que dava para forçar um pouco mais e parou com segurança quando achou que deveria. Saber se deve ou não parar, e qual o melhor momento, também é uma arte. Insistir com aquela “fisgadinha” no joelho aumentando a cada km pedalado pode ter um custo muito maior do que interromper o pedal. Cada participante tem o seu limite e ter uma boa leitura do próprio limite é importante, seja este um limite físico ou um limite psicológico.

    Valeu por compartilhar o relato. Está muito legal!

  4. Gostei do relato, parabéns !! Ainda estou me preparando.. me considero novo no pedal (2 anos) , mas tive uma experiência parecida com a sua, devido ao tempo escuro e estava sem iluminação, numca estrada perigosa… resolvi parar… Estou planejando um dia, participar do Brevet 200… vamos lá !!! Estou me preparando para isso..

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